segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Intercâmbio Aveiro

Tive a pesquisar na net umas coisas quando me deparei com este artigo.... Vejam se recordam disto...

CONCERTO COM A BANDA DA QUINTA DO PICADO E FILARMÓNICA UNIÃO RIBEIRENSE DOS AÇORES
A Banda da Quinta do Picado e a Filarmónica União Ribeirense dos Açores promovem um concerto esta Quinta-feira, dia 30 de Agosto, pelas 21.30 horas, na Praça da República.
Com a finalidade de promover o intercâmbio cultural, a Banda da Quinta do Picado e a Filarmónica União Ribeirense promoverão um concerto em pleno coração da cidade.
As bandas desfilarão do Rossio até à Praça da República tocando a marcha de Álvaro Reis - “O Centenário”. Do programa do concerto será dado especial destaque à música portuguesa, sendo apresentados ao público os seguintes temas: “Sons de Cá” de Álvaro Reis; “Sonhos de Portugal” de Madureira da Silva; “Uma noite em Lisboa” de Álvaro Reis; “Recordações do passado” de Madureira Silva; “Português Suave” de Carlos Marques.

A escola de música da Banda da Quinta do Picado, foi fundada em 10 de Dezembro de 1974, por José Balseiro, que viria a ser o primeiro maestro da Banda, António da Rocha Gomes e Manuel Rodrigues de Paiva Júnior.
Um ano mais tarde, a banda de música faz a sua primeira apresentação pública, então com 16 músicos oriundos dos lugares da Quinta do Picado, Quintãs e Aradas.
O número de alunos da escola de música foi aumentando ao longo dos anos, e por conseguinte o número de elementos da banda também. Aos poucos, a Banda de Música foi sendo conhecida pelos lugares limítrofes, começando a ser solicitada para participar nas festividades destas povoações. Também começam a chegar à banda músicos de outras zonas.
Actualmente a banda conta no activo com cerca de 50 músicos, que têm levado a sua música a diversos pontos do nosso país, principalmente na região norte e centro.
Foi na banda que a maioria dos músicos obtiveram os primeiros conhecimentos musicais, continuaram a sua formação musical no Conservatório de Música de Aveiro, Escola Profissional de Música de Espinho, na Universidade de Aveiro e no ESMAE, contribuindo para que o nível da Banda tenha aumentado.
Em 2004, para a comemoração do 30º aniversário da Banda Filarmónica, foi gravado um CD com algum do reportório mais representativo da Banda.
Espera-se para os próximos anos que a banda se modernize, acompanhando os sinais dos tempos modernos, apostando na dinamização da escola de música, funcionando esta actualmente com cinco professores nas áreas dos metais (Trompete, Trombone, Tuba, Trompa de Harmonia, Contrabaixo, Bombardino), Clarinete, Saxofone, Flauta Transversal, Percussão, Solfejo e Formação Musical.
Está prevista ainda a implementação de aulas de piano e de guitarra clássica, sendo estas aulas sujeitas ao pagamento de uma propina mensal, ao contrário das outras aulas que são de carácter gratuito. Actualmente o responsável artístico da Banda é o Maestro Victor Saudade.

A Sociedade Filarmónica de Educação Recreio e Beneficência União Ribeirense foi fundada em 25 de Maio de 1952, com sede em Santa Bárbara – Ribeiras, tendo contribuído durante 55 anos para o ensino, promoção e divulgação da música, nomeadamente na formação de jovens.
A sua fundação deve-se, essencialmente, a Manuel Brão, Manuel de Rita e João Azevedo, tendo este último sido o primeiro presidente da primeira direcção oficialmente constituída.
Os Estatutos da Sociedade foram aprovados a 4 de Julho de 1953, sendo a direcção constituída pelos seguintes elementos: João ferreira de Azevedo, João Teles de Macedo, Manuel Brum Alvernaz, Manuel Moniz Soares, João Moniz Soares e Manuel Ferreira de Azevedo.
A sua escola de música, que teve o seu embrião em Manuel de Rita, foi durante muito tempo dirigida por Laurentina Simas Brum. Neste momento é organizada pelo maestro da banda como coordenador e formador.
Constituída actualmente por 43 elementos, a União Ribeirense tem no seu historial várias deslocações, nomeadamente à Casa dos Açores do Norte, a convite da Câmara Municipal das Lajes do Pico, onde confeccionou e abrilhantou uma função ao Divino Espírito Santo, sem esquecer as deslocações a todas as ilhas dos Açores, três intercâmbios, um com a Filarmónica da Abrigada (2000), concelho de Alenquer, ao abrigo do Programa Infante D. Henrique, outro com a Filarmónica do Crato (2003), distrito de Portalegre e por fim com a Banda 25 de Março (2006), concelho de Macedo de Cavaleiros, bem como a participação em cerimónias e eventos culturais oficiais e particulares, nomeadamente: encontros de Bandas, animação cultural, concertos em várias localidades e festas tradicionais em toda a ilha.
A Filarmónica União Ribeirense que, praticamente desde a sua fundação, possui sede própria, tendo sofrido remodelações profundas, restando da antiga construção apenas a fachada principal, é uma obra de vulto que se deve, essencialmente, ao trabalho, carolice e sacrifício de quem se dedica à Filarmónica: músicos, sócios, amigos, emigrantes, anónimos e às entidades oficiais, nomeadamente a Direcção Regional da Cultura, a Junta de Freguesia das Ribeiras e, especialmente, a Câmara Municipal de Lajes do Pico.
Tradicionalmente fardada de branco no Verão e de azul no Inverno, a União Ribeirense, ex-libris de Santa Bárbara, continuará a ser o seu orgulho.

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